Um jeito diferente de fazer política
Li na revista Época a entrevista do engenheiro e administrador João Dionísio do Rio de Janeiro. Ele e alguns amigos resolveram criar um partido para defender os princípios da gestão e de um Estado menor.
O Partido chama-se "Novo" e segundo ele, o diferencial é que a criação do partido começa de um movimento da sociedade civil, diferentemente de todos os outros, que nasceram com políticos. Outra diferenciação é deixar bem claro no estatuto qual é seu papel. O partido tem o dever e a obrigação de, primeiro, selecionar seus candidatos. Segundo, dar suporte técnico ao candidato, na fase inicial e depois de eleito. E a terceira coisa é cobrar: os candidatos terão metas de gestão.
Ele afirmou ser contra mais de uma reeleição para o mesmo cargo no Legislativo, pois assim a renovação será constante e não deve tornar uma profissão.
Um vídeo no site (novo.org.br), fala em tratar o governo como uma empresa e o eleitor como cliente, ou seja, levar os conceitos básicos do mundo privado para o mundo público. Mesmo sabendo que horizontes de tempo, o público e as necessidades são bastantes diferentes. Mas acho que há conceitos que podem ser aplicados no segmento público. A ideia da pessoa como cliente é só para deixar claro que o governo funciona com os impostos que o povo paga, então nada mais justo que ter contrapartidas.
Achei criativo a ideia do administrador e tomara que esse partido ganhe força. Assim, a política terá mais chance de tomar rumos melhores.
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