Não sei se é motivo para comemorações, mas o PMDB elegeu nesse sábado seu oitavo governador de estado, se confirmando como o “maior partido do Brasil”. Rogério Rosso é o nome da vez e foi eleito no Distrito Federal por não-saudosas eleições indiretas, para substituir o cassado Democrata José Roberto Arruda, envolvido no chamado “Mensalão do Dem” ou “Mensalão do Demo” como alguns dizem.
Rosso, que é advogado e ocupa cargos na administração do DF há 10 anos, foi eleito em primeiro turno com 13 dos 24 votos de deputados estaduais, vencendo o Petista Antônio Ibañez que teve seis votos e o Republicano Wilson Lima, atual governador interino, que obteve apenas quatro votos. Houve uma abstenção.
A vice-governadora também será do PMDB, Ivelise Longhi foi administradora de Brasília durante o governo Arruda. Rosso também chegou a trabalhar com o governador cassado, presidiu por um período a Campanha do Desenvolvimento do Planalto Central (CODEPLAN).
Ao mesmo momento que o partido, ao qual diga-se de passagem sou filiado, pode comemorar, o PMDB tem também de se preocupar mais com sua imagem. No mesmo dia que Rosso foi eleito no DF, o site nacional do partido foi “rackeado” e em sua página principal apareceu a seguinte frase “O site dos corruptos”. Quem visitava a home page era rapidamente direcionado para outra página com um texto intitulado “40 Propostas para o Brasil” com uma bandeira do país.
O PMDB não foi o primeiro a sofrer esses ataques, na última segunda-feira(12/04), o site do PT ficou indisponível após um ataque. O portal chegou a sair do ar e o partido solicitou à empresa responsável por seu funcionamento uma varredura completa, a fim de descobrir o “racker”.
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