quarta-feira, 24 de março de 2010

Minas será mais uma vez decisiva

O colégio eleitoral Mineiro será mais uma vez protagonista na corrida presidencial. Com o segundo maior número de eleitores e tendo São Paulo, maior colégio eleitoral, igualmente dividido entre os votos de José Serra e de Lula, esses em nome de Dilma Rousseff, Minas tem seu apoio disputadíssimo entre tucanos e petistas. As estratégias são porém diferentes, veja: PSDB O PSDB, principalmente o paulista, trabalha com unhas e dentes para convencer o governador mineiro Aécio Neves de se lançar como candidato a vice de José Serra, carregando com sigo boa parte dos votos de Minas, o que pode garantir uma superioridade Serrista sobre Dilma. PT O partido é mais discreto nessa briga pelos votos mineiros. Está aguardando uma decisão tucana para decidir então seu vice. Segundo fontes ligadas ao PMDB, principal aliado do PT nessa corrida eleitoral, se o PSDB oficializar Aécio como vice, o partido indicará para a chapa petista o também mineiro Hélio Costa, na tentativa de dividir com a chapa tucana os votos mineiros. Se o vice do PSDB não for Aécio, Dilma deverá ter como vice o presidente da Câmara dos Deputados Michel Temer. Pode parecer pretensão minha, um mineiro tão bairrista, mas está mais que comprovado que Minas Gerais é fundamental e decisiva nas eleições nacionais. Em todas as eleições pós regime militar, o estado foi imprescindível nas decisões. Em 1986, a pesar das eleições terem sido indiretas, o candidato eleito foi Tancredo Neves, Mineiro. Em 1990, Collor venceu a primeira eleição direta e seu vice era ninguém mais ninguém menos que Itamar Franco, outro mineiro. Em 1994 FHC foi eleito graças ao apoio recebido de Itamar e se reelegeu em 1998. Nas eleições seguintes, em 2002 e 2006, Lula, o vencedor, teve como vice mais um mineiro, o empresário José de Alencar, garantindo assim os votos do estado e a vitória.
Por Raoni Ras

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