As eleições presidenciais de 2010 se tornaram um festival de imagens e declarações do presidente Lula. Esse fato é explicável pelos mais de 80% de aprovação desse novo líder mundial, porém até a oposição, dividida e desnorteada, usa Lula como forma de ganhar votos.
Naturalmente Dilma aparece ao lado de Lula. Assim como acontece com “Hélio e Patrus” e “Anastasia e Aécio” em Minas, é difícil ver o nome da candidata à presidência longe do nome do atual presidente. A figura simpática do operário-presidente trouxe os votos que colocam Dilma em primeiro lugar em todas as pesquisas, e isso obrigou o PSDB, principal partido de oposição ao atual governo, a tentar aproximar seu candidato, tão antipatizado como Dilma (antes do furacão Lula), do nosso atual chefe do executivo.
A coordenadoria da campanha tucana, chefiada pelo presidente do partido, o senador Sérgio Guerra, mandou que as milionárias empresas de publicidade colocassem na propaganda de TV, fotografias de Serra e Lula juntos, ressaltando a luta dos dois pela democracia. Segundo Guerra, em entrevista ao programa Canal Livre de 22 de agosto de 2010, foi uma escolha equivocada, que não conseguiu alterar em nada os baixos índices de voto “Serristas” e ainda trouxeram um ar de infantilidade à essa campanha.
Por Raoni Ras
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