Se não abrir o olho, o gigante PSDB, cujo nome expressa o ideal de toda sociedade brasileira, mas que na realidade ficou oito anos no poder e pouco fez por nossa nação; vai se tornar mais um mediano ou até mesmo alcançar o patamar dos nanicos. Chego a essa conclusão, observando o quadro eleitoral dessa legenda em 2010, principalmente nas corridas pelos Palácios da Alvorada e da Liberdade.
Aqueles que avaliarem por alto as pesquisas presidenciais e virem o tucano José Serra empatado com a petista Dilma na primeira posição irão chamar-me de louco, mas a minha lógica é muito mais profunda. Lembrem-se do badalado início de ano para o PSDB: Serra era líder isolado, com mais de uma dezena de pontos percentuais a frente da segunda colocada; quando se falava em nome de vice era de Aécio pra cima. Agora, alguns dias após o início oficial das campanhas eleitorais, Serra já foi alcançado pela principal oponente; seu vice é um deputado de mínima expressão nacional, conhecido sequer em seu estado, e no Paraná a coligação “Serrista” arranjou um grave problema envolvendo os irmãos Álvaro e Osmar Dias, agora, graças ao Democratas nacional, de lados diferentes.
Falando de Minas, a coisa fica um pouco mais tranqüila, mas isso ainda não refletiu nas pesquisas (quem sabe depois que começarem as campanhas na televisão). O candidato ao governo, Antônio Anastasia, até bem pouco desconhecido, é a prova viva de quanto o partido é fraco no nosso Estado, tendo apenas um nome capaz de se igualar aos populares Hélio, Patrus e Pimentel; ambos do mesmo lado nessa eleição, contra o PSDB.
Estas serão com certeza, as eleições divisoras de águas para os Peessedebistas, que podem se confirmar com gigantes caso ocorra uma vitória de José Serra, ou então se dividir por inteiro, pois um partido enraizado em São Paulo, terá visto pela terceira eleição seguida um paulista ser derrotado e paralelamente surge nas pacatas Minas Gerais, aquele que talvez seja a nova esperança tucana.
Por Raoni Ras
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