De acordo com com a Organização para Cooperação e desenvolvimento Econômico (OCDE), que reúne os países ricos, a população de classe média está aumentando rapidamente e pode mais que dobrar nos próximos vinte anos. Todos os novos membros da camada social intermediária do mundo viverão em paises emergente - principalmente nos Brincs (Brasil, Rússia, Índia e China).
Ao deixar para trás a pobreza - o que significa parar de se preocupar apenas com a sobrevivência diária -, o cidadão passa a pensar no futuro e a dejesar melhorias constantes em seu padrão de vida. Isso o leva, quase sempre, a valorizar políticas que lhe permitam progredir, como aquelas que reforçam o direito de propriedade, a segurança jurídica e as liberdades individuais. Eís aí a razão para a afinidade da classe média com os valores democraticos.
A mobilização de massa que antes e depois das eleições presidenciais iranianas do ano passado, varreu as ruas de Teerã pedindo o fim do regime radical liderado pelo presidente Mahmoud Ahmadinejad, por exemplo, era basicamente formadopor ativistas da classe média.
Segundo um estudo do instituto americano Pew Research Center, os membros da classe média são mais propensos a exigir eleições limpas e multipartidárias e a defender a liberdade de imprensa do que os pobres.
As mesmas características que dão relevância política á classe média também define seu papel econômico. A entrada no mercado de consumo dos ex-pobres tem impacto direto no crescimento da economia, fazendo com que o PIB dos países emergentes cresçam mais, do que o dos países desenvovidos.
O mundo vive agora a terceira onda da classe média. A primeira ocorreu no século XIX, na Europa, a segunda deu após a II Guerra Mundial nos países que, grosso modo, hoje compõem o clube das nações ricas e a atual onda ocorre nos países emergentes, cujo desenvolviemto economico inicialmente estava baseado na exportação de produtos baratos e, agora, passa a se beneficiar também do crescente mercado interno. É a classe média no cumprimento de sua missão.
Fonte: VEJA
Por Marcos Vinicius
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